"Tanto é esse minuto suspenso no ar
O sufoco que se prende nos passos
O beijo carregado de pedaços
De tanta memória para deixar voar...
Tanto é esse suspenso minuto cantado
Onde o tempo morre e permanece
Onde somos poder e prece
De tanto o futuro ainda ser passado...
Tanto é cada silêncio do teu nome outra vez saudade.
Novamente eterno.
Outra vez suspiro preso no calor do Inverno.
De tanto ser este tanto que me consome...
Tanto é o poema aberto em mim
O mistério e a estrada da falésia em flor
O bater das ondas dentro do peito e o amor
De tudo ser tanto e nunca ter fim..."
Pedro Branco
DasPalavrasAtravésdosOutros
4 comentários:
Entendes que o diga...
O grande amor da minha vida, tornou-me a pessoa mais feliz do mundo!
Foram anos de felicidade...até que um dia, como por feitiçaria tudo se desmoronou!
E a vida com sentido, deixou de o ter...mas sempre por perto, de mansinho fui vendo e ouvindo...mas o tempo de hoje, já não é o tempo de outrora...e parti!!!
Tão de mansinho como tinha ficado...
Continua esta sensação a que um dia alguém chamou amor...mas também esse um dia partirá de mansinho...
Tal como tu...ficaste...cá dentro de mansinho....!
E agora vou...sem rumo, mas sabendo que também tu vais...á procura do teu!!!
Fica-me de memória o principezinho...tu sabes porquê!!!
"Tanto é esse minuto suspenso no ar"...
Tanto é esse tempo... onde o proprio tempo morre...
No entanto, tudo o que é importante permanece, para alem da dor, da memoria, da alegria...
seja ele tempestade ou bonança...
O que importa é o que foi...e o rasto que deixou...
Sempre...
lindo!...
"vendo tudo quanto tenho"...???
Boa noite... casa da poesia, obrigado pelo comentario e tb pela visita a este meu "modesto" espaço.
Vivo tudo o que tenho... e não possuo...
Aspiro à mais sublimes das alquimias... num gesto,
numa palavra,
no silencio esperado... de um simples olhar...
Obrigado...
Feiticeira
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