domingo, 30 de agosto de 2009

I Don't Believe You


I don't mind it I don't mind at all It's like you're a swingset,

and I'm the kid that falls It's like the way we fight, the times I cry, we come to blows And every night, the passion's there, so it's gotta be right, right?

No, I don't believe you When you say don't come around here no more

I won't remind you

You said we wouldn't be apart No, I don't believe you

When you say you don't need me anymore So don't pretend to

Not love me at all
I don't mind it I still don't mind at all It's like one of those bad dreams

When you can't wake up Looks like You've given up, you've had enough

But I want more, no I won't stop Cause I just know you'll come around, right?
No, I don't believe you When you say don't come around here no more I won't remind you

You said we wouldn't be apart No, I don't believe you When you say you don't need me anymore So don't pretend to Not love me at all
Just don't stand there and watch me fall

Cause I, cause I still don't mind it at all
It's like the way we fight, the times I cry, we come to blows And every night,

the passion's there, so it's gotta be right, right?
No, I don't believe you When you say don't come around here no more

I won't remind you You said we wouldn't be apart

No, I don't believe you When you say you don't need me anymore

So don't pretend to Not love me at all

Cause I don't believe you

Alecia Beth Moore (Pink)

sábado, 29 de agosto de 2009

O meu obrigado...



Longe de ti são ermos os caminhos


Longe de ti não há luar nem rosas


Longe de ti há noites silenciosas


Há dias sem calor,


beirais sem ninhos


Jardim


(O meu muito obrigado aos 3 poemas gentilmente enviados, cujo autor assina como Jardim)




Falo de ti às pedras das estradas


E ao sol que é loiro como o teu olhar


Falo ao rio, que desdobra a faiscar


Vestidos de Princesas e de Fadas

Falo às gaivotas de asas desdobradas


Lembrando lenços brancos a acenar


E aos mastros que apunhalam o luar


Na solidão das noites consteladas


Jardim


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,



A essa hora dos mágicos cansaços,



Quando a noite de manso se avizinha,



E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha a tua boca...



o eco dos teus passos...



O teu riso de fonte...



os teus abraços...



Os teus beijos... a tua mão na minha...






Jardim ( Autor)





terça-feira, 25 de agosto de 2009

Que nenhuma estrela queime o teu perfil...





Que nenhuma estrela queime o teu perfil


Que nenhum deus se lembre do teu nome


Que nem o vento passe onde tu passas.

Para ti criarei um dia puro

Livre como o vento

e repetido

Como o florir das ondas ordenadas...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Everybody Hurts



Silêncio




Silêncio é a palavra que habita, que palpita toda a música que faço.

É a cidade onde aportam os navios cheios de sons, de distância, de cansaço.

É esta rua onde despida a valentia a cobardia se embriaga pelo aço.

É o sórdido cinema onde penetro E encoberto me devolvo ao teu regaço.

É a luz que incendeia as minhas veias, Os fantasmas que se soltam no olhar, Que te acompanham nos lugares onde passeias,
É o porto onde me perco a respirar. Silêncio são os gritos de mil gruas, E o som eterno das
barcaças Que chiando navegam pelas ruas,
E dos rostos que se escondem nas vidraças.
Quem me dera poder conhecer Esse silêncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar o silêncio que fazes por mim.
Pelo silêncio se mata,
Por silêncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
Será que é por mim que ele corre?
Somos dois estranhos Perdidos na paz, Em busca de silêncio Sozinhos demais, Somos dois momentos,
Dois ventos cansados, Em busca da memória De tempos passados.
Silêncio é o rio que esconde O odor de um prédio enegrecido, O asfalto que me assalta quando paro, Assomado por um corpo já vencido.
Silêncio são as luzes que se apagam Pela noite, na aurora já despida, E os homens e mulheres que na esquina Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
Silêncio é o branco do papel E o negro pálido da mão, É a sombra que se esvai feita poema,
Num grafitti que é gazela ou leão.
Silêncio são as escadas do metro Onde poetas se mascaram de videntes,
Silêncio é o crack que circula Entre as ruas eleitas confidentes.
Quem me dera poder conhecer Esse silêncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar O silêncio que fazes por mim.

Pelo silêncio se mata,
Por silêncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
Será que é por mim que ele corre?

Silêncio é este espaço que há em mim,Onde me escondo para chorar e ser chorado,

É o pincel que se desfaz na tua boca, Em qualquer doca do teu seio decotado.

Silêncio...


Pedro Abrunhosa

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Vida de Adulto...



" Apetece-me abrir-te as pernas e lamber-te.

Fazer isso durante muito tempo até ouvir a tua voz perder-se e depois entrar por ti

mantendo o ritmo e a distância para te poder ver numa perspectiva de observador

imparcial.

Inquietar-te com pequenas perguntas violentas, fazer-te repetir desejos e segredos,

abusar de ti sem remorso nem perdão.

Quero que venhas uma e depois outra vez mais lentamente. Que acabes por chorar

baixinho e me peças tudo de novo outra vez.

Esquece-te de mim.

Não sou eu.

És tu que vens para me livrar de mim.

Eu por mim repetia já este intervalo elementar fora das garras do tempo.

Começo por aqui. Hei-de ir não sei para onde. Agora do mundo só me interessa este

quente, sombrio e húmido minusculo pedaço do teu corpo a encher-te de prazer com a

minha boca.

Não ha nada como isto para me livrar de mim. Tu que dizes?

Calemo-nos.

- O meu sexo é enorme. O teu é pequenino. Belo contraste neste fim de tarde em que

tudo sabe a mar profundo e a esquecimento.

O meu sexo é pequeno. O teu enorme.

Engole-me por completo, peço-te, e que não fique

nada destas horas em que nos demos.

Vem e desfaz-me, querida.

Não quero saber de nada.

Morde-me a orelha como um furacão.

Agarra-me com a tua boca por cima do coração.

Encontra o ponto subtil em que me fazes vir a ti.

Faz-me esquecer de mim,

que o meu sexo és tu que o tens em ti. "


In: Vida de Adulto
Pedro Paixão

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De que valeu...



De que valeu o suspiro de saudade?

De que valeu a melancolia pelos desencontros?

De que valeu a esperança por novo encontro?

De que valeu as luzes de vela?

De que valeu aquele sorriso seguido de uma dança?

De que valeu o desejo dos nossos corpos?

De que valeu querer tanto que os nossos destinos se encontrassem?

De que valeu o vento nos nossos rostos?

De que valeu o beijo com gosto de quero outro?

De que valeu dizer "esperei muito tempo por este momento"?

De que valeu o abraço quando a saudade era maior que nós os dois juntos?

Diz, de que valeu a espera sem saber que um dia teríamos este desencontro?

Eu já sei responder...e tu sabes?


Podes fazê-lo...


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mesmo...




Mesmo na escuridão

existem estrelas que brilham.

Mesmo quando tudo parece apagado

existem momentos suaves e de melodia. Por vezes, o desabrochar duma flor

pode ser um momento mais profundo

que toda a Primavera.

Há segundos

que valem ouro.

Há dias mais tristes

que noites de trovoada.

São momentos...

Longos ou curtos.

Apaixonantes ou gélidos.

São momentos...

Perdidos ou esquecidos.

Recordados ou adormecidos.

Momentos alegres ou de amargura.

Momentos felizes ou de solidão.

São momentos...

E devem viver-se intensamente.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

À Procura da Alma



" Eu perco o chão,
eu não acho as palavras.
Eu ando tão triste,
eu ando pela sala.
Eu perco a hora,
eu chego no fim.
Eu deixo a porta aberta.
Eu não moro mais em mim.
Eu perco as chaves de casa... "

Mentiras...




A



MENTIRA



A mais cruel forma de estar na vida!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Adriana Calcanhoto...

Um registo...a não perder


Derradeira Constatação!

Tudo... serve para algumas coisa, mas o Nada serve para tudo!!!





"Sofremos muito, com o pouco que nos falta...
e gozamos pouco, o muito que temos..." *



* William Shakespeare

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Os Amantes





Encheram profunda taça e envolveram-se em fervor.


Ficou-lhes na boca — presa ao crescente desejo de mais beberem,


de mais conhecerem — o sabor da outra Vida maior,


onde os levara o ensejo de ultrapassarem a carne.


Em solidão limitados,


num barco sem dia a dia, compromissos ou tratados,


singram velozes sem tempo, definidos pela estrela que lhes indica,


serena e nitidamente, o norte.

Encheram de novo a taça; incha mais a panda vela.


E para serem iguais, apenas lhes falta a Morte!


António Salvado, in "Difícil Passagem"

domingo, 9 de agosto de 2009

Se tudo fosse... mais verdadeiro




Quando nos apaixonamos,


começamos por nos enganar a nós proprios...


e


acabamos a enganar os outros.



A tudo isto... o mundo chama Amor!!!

sábado, 8 de agosto de 2009

"HOMENAGEM" SENTIDA (A palavra que o Raúl não gostava)

O teatro Português está hoje, novamente mais pobre. Faleceu Raul Solnado. Um dos maiores ícones históricos no teatro de revista português e também o homem que mudou o Humor em Portugal.
Um homem que marcou a viragem...que marcou uma epoca e que da forma mais natural e
simples possivel nos dizia:

FAÇAM O FAVOR DE SER FELIZES!!!






Raul Solnado, 08 de Agosto 2009
Actor. 79 anos de idade.

Raul Solnado morreu este sábado aos 79 anos. O actor estava internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e não resistiu a um quadro de doença cardio-vascular grave.


Aclamado como um dos maiores nomes do humor português, Solnado estreou-se no teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em 1947. Em 1952 tornou-se actor profissional e um ano depois entra no teatro de revista com a peça ‘Viva o Luxo', no Teatro Monumental. O actor não mais parou, tendo participado em diversos filmes, como ‘Sangue de Toureiro' ou ‘O Tarzan do Quinto Esquerdo', nunca esquecendo os palcos do teatro.

Em 1961 interpretou um dos seus sketch mais conhecidos ‘A Guerra de 1908', na revista ‘Bate o é', no Teatro Maria Vitória. Solnado ficou ainda associado a um dos programas mais populares da RTP ainda no tempo do Estado Novo. A 24 de Maio de 1969 gravou, juntamente com Fialho Gouveia, também ele já falecido, e Carlos Cruz o primeiro episódio do programa ‘Zip Zip'. Em Dezembro do mesmo ano, gravou o último episódio de um programa que marcou a ‘Primavera Marcelista' e provocou alguma polémica. Ainda na década de 60, Solnado criou de raiz e dirigiu o Teatro Villaret.

Seguiram-se peças de teatro e filmes e, em 1977, colocou-se à frente das câmaras para apresentar ‘A Visita da Cornélia'. ‘Há Petróleo no Beato' ou ‘Super Silva' foram outros dos êxitos de Solnado nos palcos em 1981. Ainda no mesmo ano voltou a fazer companhia a Fialho Gouveia e Carlos Cruz na apresentação do programa ‘O Resto São Cantigas'.

No filme ‘A Balada da Praia dos Cães', de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires, ousou desempenhar um papel dramático. Em 1993 entrou no universo das novelas portuguesas, ao lado de Eunice Muñoz, em ‘A Banqueira do Povo'.

Após uma pausa de seis anos, volta aos palcos em 2001 para um papel de grande relevo na peça 'O Magnífico Reitor' de Freitas do Amaral. Recebeu nesse ano o Prémio Carreira Luiz Vaz de Camões. No ano seguinte, Solnado foi homenageado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, a 10 de Junho de 2004, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, entregue pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

Raul Augusto Almeida Solnado morreu aos 79 anos quando se preparava para voltar à televisão, num programa que a RTP pretendia exibir ainda este ano. Era ainda Director da Casa do Artista, sociedade que dá apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez, também ele já falecido, entre outros.


Para sempre...

" Façam o favor de ser felizes!!! "

Raul Solnado

" O Raul já não vai poder assistir à estreia d'As Divinas Comédias, a não ser que a RTP chegue lá acima (alguém devia tratar de aumentar a potência dos satélites da RTP Internacional, que ele merece). Mas fica-me a alegria emocionada dele depois de todos visionarmos o primeiro episódio montado: "As pessoas vão gostar muito disto", disse ele. Estava feliz com aquele que, jurava ele a pés juntos e sempre sem perder o sentido de humor, ia ser, e cito, "o último trabalho que faço na vida". Em Setembro tínhamos nova reunião marcada com ele para o programa de homena... Peço desculpa, Raul - para o programa sobre a vida e a obra do artista. Ainda custa a acreditar que ele já não cá esteja. Se o programa for para a frente, Raul, vamos ter em conta as indicações cá deixadas. Nada de lamechices. Seja.

O país fica incompleto sem Raul Solnado. É como se se perdesse uma peça fundamental do puzzle que é Portugal.

Quem nos vai agora pedir o favor de sermos felizes? "

O Divino comediante por Nuno Markl

In:

http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/458920.html

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

The power of love...






O legado...de uma geração



Retiro tudo o que me prende...

Deixo o corpo suavemente dançar ao ritmo do vento;

sinto na pele queimada; o sol...o afago do calor

o mar sobe e inunda-me...

as vagas são altas

sinto o vai-vem constante, num perpetuo amar...

até que...


acordo e vejo-me assim...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Foi para ti...




Foi para ti que criei as rosas.

Foi para ti que lhes dei perfume.

Para ti rasguei ribeiros

e dei ás romãs a cor do lume.






Húmido de beijos e de lágrimas,


ardor da terra com sabor a mar,


o teu corpo perdia-se no meu.




(Vontade de ser barco ou de cantar.)
Eugénio de Andrade


"Passamos pelas coisas sem as ver,

gastos, como animais envelhecidos:

se alguém chama por nós não respondemos,

se alguém nos pede amor não estremecemos,

como frutos de sombra sem sabor,

vamos caindo ao chão,

apodrecidos."



Eugénio de Andrade

Frase do dia:



A vida é como uma pedra de amolar;


desgasta-nos ou afia-nos


conforme o metal de que somos feitos!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Angel

Para um pequeno Anjo...
Um beijo eterno à pequena Sara... para onde quer que tenhas partido...
Que os anjos te guardem...
Saudade...