sexta-feira, 6 de novembro de 2009





 "Deixando-me em carne viva…

E embriagada pelo sangue que me corre pelas veias,
automutilei as sílabas de cada palavra que as mantive omissas…
Desnuda de uma alma que em tempos se vestia
das melhores emoções que um interior poderia possuir…
Mas que se deixou exposta a um sol que somente
penetrou um olhar cego…
No falecer do tempo abraço-me a mim mesma
na ânsia de saciar uma carência interior…
E no frio da solidão desembrulho magicamente as palavras
que guardo na memória
que me recordam um alguém que me deu vida,
quando me julguei morta…"


C.S
ternurasperdidas

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