domingo, 13 de setembro de 2009



Numa tarde sem tempo...

Debruço o pensamento na tua direcção

e não vislumbro o teu rosto,

algo ou alguma coisa de estranho, convence-me que exististe,

talvez,

tenhas feito um gesto,

talvez um som,

talvez tenhas sorrido,

neste tempo onde não te reconheço nem invento uma expressão,

rasgo a neblina que te esconde,

espreito em busca de um rosto,

um rosto, onde os lábios contrastem com o olhar...

Procuro um rosto...


que prove a nossa breve existência...

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