segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Tornaste-te, inantingível!
Ergueste à tua volta, uma muralha, que apenas a alguns é dado o direito de transpôr...
tranformaste as lagrimas em duras pistas de gelo
as tuas palavras, outrora meigas e plenas de ternura; agora são duras e secas sem significados, nem significações...
A tua boca, quente, que aquecia a minha e me escaldava o corpo e as minhas noites; fechou-se... para mim
O teu corpo deixou de me procurar
o teu aroma, não se confunde já com o meu
distante de ti,
longe do teu corpo
a milhas de distância dos teus beijos
morro lentamente na sombra dos séculos que vivi...
a amar-te... assim sem mais!

Pandora
Junho 2008

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